terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

A lição sorvida em olhares ternos



Fazer o melhor possível por si e pelos outros...

Preservar a ternura da infância até o fim da vida e, justamente o fim da vida, não aguardá-lo chegar para, só então, pautar-se na firmeza de ações verdadeiramente francas, decorrentes da renúncia à estúpida cerimônia do fingimento o que, positivamente, se desdobra do ato de prezar-se a virtude da sinceridade mais humilde; atitude tristemente esquecida e negligenciada, pela estupidez calculista e impulsiva da juventude e, contrariamente, tão banal e corriqueira na simplicidade habilidosa, cordial e encrenqueira, marcadamente presente nas crianças e nos mais idosos, sempre ciosos de abraços e abrigo, já que não há forças, vaidades e nem a mais remota necessidade em se dissimular a própria fragilidade.

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Deus do céu... como pode ser tão simples e tão difícil!???...


Para Luana Rocha Ponciano, 
em memória de Terezinha Ramos da Silva


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