segunda-feira, 30 de novembro de 2015

Baixo Calão - ou, +18?


Raiva do dia

+18?

ÁhtománuCU! Porra!!!
Quéxingá!? Mandavê, filhadaputa!!!

A vantagem!?
Alivia no 10! Fora o que é autêntico.

Agora, PORRA!
Sem coitadices quando a parada voltar pra vc, Valeu!?
Sem essa de "mas-eu-posso-né!?"

Quéfazê graça!?
Tifudê, caralho!
ÉGUA!!!


#nodosoutrosérefresco
#barulhoeumesmofaço

domingo, 15 de novembro de 2015

Filosofia de botequim


Não há um excelente sem que haja um melhor ainda. 
Nem um péssimo deplorável sem um ainda pior.
Dentre todas as burrices, a arrogância é a mais incrivelmente burra (e sempre pode piorar).


(#barulhoeumesmofaço, ora porra!)


terça-feira, 10 de novembro de 2015

Filosofia de botequim


-- Do perdão --

Sujeito pode até fingir
e se enganar o quanto quiser, mas;
não há felicidade possível
obtida pelo desprezo a quem quer que seja.

É que Felicidade e Desprezo não se bicam.

Até já conversei com os dois, 
mas não tem acordo.
Não rola mesmo.



Filosofia de botequim


"venhecá, rapaizinho"

se, ao que parece, 
com você 
anda tudo conforme o mundo espera que esteja 
ainda assim 
você entende que quer sua vida de volta, 

é que alguma contra si próprio 
você andô aprontando!
...
algum tiro no pé você deu!
ah, se deu!

humpf!
rapá, ticunheço...


(Vovó Tereza assim o diria)

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Poesia de botequim



Cordel da saudade dos mais velhos 
(nesse troço perdido que corrói-se a si e se obsolesce)

Antigamente,
eram só três dias de carnaval
paraíso era casa de avó, com quintal
e canja de galinha não fazia mal.

Antigamente,
mais valia um pássaro na mão
era a ocasião o que fazia o ladrão
e a pressa era inimiga da perfeição.

Antigamente,
bom era beijo, abraço e amasso
aprender era no passo-a-passo
e olhar não arrancava pedaço.     
  
Antigamente
O mundo era um moínho
Da flor se temia o espinho
e Quintana era passarinho

Antigamente 
quem queria, fazia
quem calava, consentia
e perguntar não ofendia.

Antigamente,
meia palavra bastava,
quem usava, cuidava
e sonhar não custava.

Só a água e o vento
eram meio sustento,
o respeito era bom
e a vida era um dom

A praça era do povo
o futuro era incerto
e a rusga com o forte
sempre vencia o esperto.

Da fruta da terra
alimentava-se o ócio
a rua era pública         
e o Brasil era nosso.

A vida era bela,
calar era ouro
só um, era pouco
e o amor era fogo.
             
O tempo morria 
O sol aquecia    
A lua, poesia     
e amar se aprendia 

Antigamente... 
a saudade lembra
e o olhar recorda; 
a vida vivia.

Antigamente,
o mundo se esquece, 
de que era feliz 
e, feliz, nem sabia.


[a alguns bons, grandes e velhos amigos
de um "antigamente" dia desses. Gente que
se fez presente, sorrindo e acolhendo - 
felizmente muita gente]
(Ficha Técnica:
Pais,manas, avó,
Clei, Kely, Dani, Alcyr, Jeová, Keila, Jorge, Gisele
Floriano, Thiely, Ritinha, Kátia, Ellen, Waleiska,
Maíra, Paty Pris, Marco, Robby, Thiago, Carol,
Canhão, Puget, Priscila, Cynthia(s), Bernardo, Lica,
Paula(s), Eva(s), Ana Emília, Nélio, Fabiano, Juliana,
Jane, Messias, Jota, Magrelo, Ney, Gláucio, Tico, Ed,
Jean, Pedrão, Alan, Geraldo, Deusdedth, Tina, Tiane,
Rafaela, Roberta, Fabíola, Walmir, Andreia,
Leila, Sarú, Adriana, Almir
e alguns outros injustiçados - e haja vida!... haja, sim!)