porão de memórias, baú de guardados, gaveta trancada sem chaves
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
cuida de teu orgulho e de tua vaidade como quem trata enfermidades mortíferas...
O espelho, silencioso, incisivo e grave,
repreende e assevera em reflexos sutis
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Tudo passa rente.
Pra suprir na palavra,
nada é suficiente...
(pra Gisele)
#microconto em (re)verso
baseado em reais descaminhos
Casamento; ele ouvia enauseado. Então, com o vento, ela se
foi, pois o outro casaria, como tanto ela queria.
Depois, dia mais, menos dia, o
divórcio; como bem queria o outro .
E o final raso e banal é tão somente um resto fosco; cansado obeso e triste, um insosso engodo em riste
ele, ela, o outro e tudo torto, frio e tosco... sem qualquer pra sempre e, como todo fim de drama, amargo, frívolo e demente.
sábado, 14 de julho de 2012
#microconto"ao bem-vindo degredo", ou; "três linhas para Clei de Souza"
- Amar à verdade o condenou à cicuta. - Ah! Morreu de veneno... - Não! Morreu de verdade.
A morte de Sócrates - 1787 - Jacques-Louis David
sexta-feira, 13 de julho de 2012
molesto
em curso
exclusão
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esdruxulice cretina impondo refeitura
... o caos, aos versos, beija ao vento e a tudo sorri
quinta-feira, 29 de março de 2012
O poema é o abraço de um em todos.
(para Roberta Bonfim, no dia da poesia)
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Pior que a incompreensível inaptidão que acomete algumas mulheres no tocante a boas escolhas, é a insistência estúpida de outras delas em querer comparar o geral dos homens aos paspalhos incapazes pelos quais elas se deixam envolver.
Lástima...
terça-feira, 3 de janeiro de 2012
Ainda não sei se o mundo é dos cretinos.
Mas, é indiscutível que as vantagens guardam lamentável simpatia por eles.